Agentes de Itapema prestaram apoio à Polícia Civil gaúcha em mega investigação de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A segunda etapa da Operação Irmandade contou nessa quinta – feira (18) com cerca de 85 Policiais Civis, cumprindo 21 ordens judiciais, entre mandados de busca, prisão preventiva, indisponibilidade de contas bancárias, bens imóveis e veículo.
A ação ocorreu nos dois estados, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em Itapema, no bairro Meia Praia, Agentes da Polícia Civil estiveram em uma das residências alvo da operação.
O total de ativos e bens indisponibilizados hoje pode chegar a mais de três milhões de reais, que somados aos sequestros e apreensões da primeira fase somam quantia de sete milhões de reais, até o momento.
Esta segunda fase visa atingir uma nova célula financeira de organização criminosa, que realizava complexa rede de dissimulações para ocultar bens e ativos financeiros, inclusive usando de empresários, comerciantes e corretores de imóveis que atuavam dolosamente, sendo alvos no dia de hoje.
A Operação Irmandade nas suas duas fases apura a associação entre criminosos gaúchos com uma facção de amplitude nacional, com divisão de tarefas e intercâmbio de operadores logísticos e financeiros atuam em outros seis Estados brasileiros.
Um dos alvos, um baiano, que também teve a prisão preventiva decretada e cumprida pela Polícia Civil na fase 1, é um grande operador logístico da facção nacional e principal elo de ligação com os líderes da célula gaúcha. Ele atuava pilotando aviões, em uma rede muito complexa de distribuição de entorpecentes nas regiões sul e norte do País, inclusive com suspeita de compra de hangares, sendo citado recentemente pela imprensa francesa.
Dezenas de relatórios de investigação produzidos nas duas fases confirmaram uma movimentação anual ilícita de R$ 120 milhões de reais no sistema financeiro, entre as pessoas físicas e jurídicas investigadas, além de imóveis e veículos, em constante troca de valores.

Crédito Hora De Porto Belo